Mais uma vez uma quantidade expressiva de lixo foi recolhido nas Casas de Bombas administradas pelo Semae, após a chuva de ontem. Com todas as bombas funcionando integralmente para maior vazão no sistema de macrodrenagem, o volume de resíduos orgânicos, sedimentos e materiais de diversas naturezas nas grades de contenção, surpreendeu os operadores de bombas, que estão trabalhando no recolhimento.
A situação não foi exclusividade de um arroio ou canal específico. O lixo foi acumulado nas Casas de Bombas da João Corrêa, Cerquinha, Campina, Rodoviária e Ginásio Municipal. Parte do rejeito concentrado tem relação com a estiagem, que, em consequência do tempo seco, reúne galhos quebrados e mesmo grama nas redes de drenagem.
Não obstante, a quantidade de resíduos, como plásticos, embalagens, móveis e pneus, descartados de forma inadequada pela população, contribuem de forma significativa para os eventuais alagamentos ou mesmo demora no escoamento da água em grandes volumes de chuva em um curto espaço de tempo.
O servidor Edelar Prado, que atua como operador de bombas, destacou o trabalho realizado pelas equipes. “O pessoal (operadores) é muito comprometido, parceiro. Estamos trabalhando desde ontem e aqui, na João Corrêa, é onde tem mais lixo. Estamos realizando uma atividade manual, com auxílio de garfos para recolher tudo o que está acumulado nas grades. O cidadão que descarta o lixo na beira dos arroios, talvez não faça ideia do trabalho que realizamos”, destaca.