Uma boa notícia para os alunos e professores do Instituto Escola Estadual Pedro Schneider, mais conhecido como Pedrinho, em São Leopoldo. Está confirmado que a instituição volta a receber aulas presenciais a partir do dia 23 de fevereiro, data que inicia o ano letivo de 2023. “Estamos nos preparando para iniciar o ano letivo já no Instituto, mesmo que a reforma total não seja concluída até lá, principalmente as duas salas que precisam ser totalmente reconstruídas. No entanto, a empresa se comprometeu em entregar até o dia 6 de fevereiro as salas de aula, refeitório e administrativo totalmente finalizados”, afirmou o diretor Vinicius Villela.
Em fevereiro de 2022, por determinação do Ministério Público, o Corpo de Bombeiros interditou a escola ao identificar risco de acidente, com a instalação elétrica muito próxima das janelas do prédio, e desgaste na estrutura de um banheiro. Alunos, professores e servidores foram transferidos para a Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Caldre Fião e na Unisinos.
Na manhã desta quinta-feira a reportagem da Berlinda esteve na escola e acompanhou o ritmo acelerado das reformas. “O mês de janeiro será bem intenso com o andamento das obras, porém já temos as salas de aulas concluídas com a pintura e parte elétrica. A estrutura de um dos banheiros, que foi motivo da interdição também concluída. Agora a reforma se concentra no entorno”, lembra a vice diretora Carola Saraiva.
OBRAS
Além da fiação e rachaduras nos banheiros, as obras expandiram para outros setores da escola, entre eles o pátio e a parte administrativa. “Está sendo feito a pavimentação do estacionamento, reformas das quadras, além da parte administrativas. São esses aspectos que ainda faltam”, disse a vice diretora. Os Bombeiros já estiveram no local vistoriando a convite da direção da escola, mas quando a obra ficar pronta eles retornarão para vistoria oficial. Uma placa do governo do Estado em frente a escola informa investimento que ultrapassa de R$ 1,5 milhão.
45 turmas para 2023
Carola Saraiva diz que a expectativa da direção é trazer de volta aqueles alunos que deixaram a escola quando houve a interdição com aulas na Unisinos e Caldre Fião. Para 2023, a expectativa é mais de 1,2 mil alunos divididos em 45 turmas. “A princípio serão 16 turmas divididas em manhã, tarde e noite. Pela manhã temos um público maior, enquanto a noite são 11 turmas. Também esperamos o retorno daqueles alunos que deixaram a escola por causa da dificuldade do acesso quando passamos para Unisinos e Caldre Fião”, comentou.
Recuperação
Apesar da reforma em ritmo acelerado, as aulas de recuperação entre 6 a 10 de fevereiro, serão na Unisinos. “Na semana seguinte pretendemos retornar em definitivo para cá”, comentou Carola.
Veja abaixo o vídeo com as obras da escola
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