Nem a diplomação de Lula/Alckmin e nem o vandalismo em Brasília. O tema da tribuna na sessão da Câmara de Vereadores de São Leopoldo, ontem (13) foi a operação Septicemia da Polícia Federal na semana passada, com busca e apreensão na Secretaria de Saúde e mais 11 endereços entre os quais na casa do prefeito. Se antes da operação, o alvo dos vereadores Falcão (MDB) e Gabriel Dias (Cidadania) era a gestão do vereador Marcel Frison (PT), ex-secretário da Saúde, o fato da semana passada só potencializou as críticas. E o tema não se esgotou ontem. Seguirá enquanto a investigação não estiver concluída, o que pode levar meses, inclusive porque começou em 2019. Segundo a PF e Controladoria Geral da União (CGU) há indícios de irregularidade com a empresa contratada para administrar a Upa Scharlau. Além dos mandatos de busca e apreensão, foram cumpridas três prisões temporárias em São Leopoldo, todas de pessoas ligadas à empresa. Os presos ficaram de quarta até domingo na PF, em Porto Alegre. Um dos presos na cidade foi ouvido e liberado no dia por conta da saúde. Nenhum nome foi divulgado.
Procedimento normal
O petista Marcel Frison disse na tribuna que ser investigado pela Polícia Federal, Civil ou Ministério Público faz parte do rito de ” quem ganha eleição, fui investigado várias vezes, tive minhas contas vistoriadas e não respondo a nenhum processo. Durmo tranquilamente”, afirmou na tribuna em resposta à oposição. Um dos nomes para sucessão do prefeito Vanazzi em 2024, o vereador Marcel será relacionado à operação a cada problema que surgir na saúde da cidade. A oposição deixou claro isso na sessão de ontem.
