Virologista Fernando Spilki alerta para conclusão do reforço vacinal e uso de máscaras em público

18 de novembro de 2022 - 14:39
Por Juliano Palinha

A sublinhagem da variante ômicron, a BQ.1, tem mostrado elevada capacidade de transmissão comparada às outras sublinhagens do coronavírus circulando atualmente no Brasil. No Rio Grande do Sul, a equipe de Vigilância Genômica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria Estadual da Saúde detectou oito novos casos.

Por isso, o professor e virologista Fernando Spilki, pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Universidade Feevale, alerta para conclusão do reforço vacinal  para aquelas pessoas que não completaram o ciclo, além do uso de máscaras em locais com muito público.

“Antes de mais nada precisamos observar os números. A gente está vendo um incremento dos números do Estado, felizmente com uma base relativamente baixa, porém, estão aumentando. Mas fecha com aquela época do ano, desde de 2020, o aumento de caso. A gente tem o advento desta variante BE.9 formada na Amazônica e que deve começar a disseminar pelo País assim como outras variantes importadas como a BQ1. Precisamos saber como elas se comportaram entre uma e outra. No meio desta disputa tem o aumento de casos que precisamos ficar atentos”, alerta.

Spilki diz que há três etapas para se prevenir. A primeira delas é buscar diagnóstico quando se está com alguma doença respiratória. Em caso de Covid, é preciso buscar as medidas corretas de prevenção e até o isolamento. A segunda questão, conforme o virologista, diz respeito ao calendário vacinal. “Vamos estar bem mais protegidos se fecharmos o calendário vacinal. Hoje, no Brasil, quase 70 milhões de pessoas não retornaram para fazer o primeiro ou o segundo reforço. Isso é preocupante porque mesmo com essas variantes atuais, a pessoa que não se vacinou ou que está há mais tempo sem a dose de reforço, pode ter uma doença grave, ficar mais debilitada e até mesmo levá-la à internação por exemplo”, explica.

A terceira etapa é o retorno do uso de máscaras em locais públicos. “Nesse momento é importante que as pessoas utilizem do bom senso. Se eu vou estar em um ambiente de transporte público, seja individual ou de massa é adequado utilizar a máscara, pois são ambientes que estamos muito expostos. Se for um ambiente de grande aglomeração que vou passar por muito tempo, como o banco por exemplo, leva a máscara e use porque irá te proteger. É uma questão de segurança neste momento, principalmente para os idosos e pessoas imunossuprimidas e até mesmo para aqueles que estão com as vacinas em atraso”, reforça.

No início da semana a reportagem da Berlinda fez contato com a direção do Hospital Centenário, Getúlio Vargas e São Camilo. No HC, havia apenas uma pessoa internada por covid. Em Sapucaia do Sul e Esteio não havia registro de pacientes com a doença.


Informe-se mais!

Hospital Centenário conta

com um paciente internado por covid.

Em Sapucaia e Esteio não há casos

 


 

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