Ficar órfão logo cedo ou ser abandonado pelos pais não é uma situação exclusiva do ser humano e assim como as pessoas, os animais também sofrem quando passam por isso e precisam de toda ajuda possível.
Aqui no País, esses filhotes que acabam sem família por algum motivo são acolhidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do Centro de Triagens de Animais (Cetas).
Para que se sintam bem, que se desenvolvam dentro do esperado e principalmente, para que se sintam protegidos e acolhidos, as equipes dos Cetas espalhadas pelo território nacional utilizam de ursos de pelúcia, almofadas, toalhas e até meias sem par. Tudo isso é acomodado na cama dos filhotes para que não se sintam sozinhos.
Por isso, foi lançada pelo Ibama uma campanha solidária com o objetivo de recolher esses itens por meio da doação.
Filhotes de macacos, capivaras, preguiças e tamanduás, por exemplo, ficam agarrados aos pais nas primeiras semanas de vida. No Cetas, eles se seguram nos materiais doados e são preparados para o convívio na natureza, próximos a animais adultos.
Animais marsupiais, como por exemplo, os saruês, precisam estar na bolsa da mãe para se desenvolver. A equipe de profissionais cuida das mamadeiras, ninhos adaptados e banhos das diferentes espécies nesse período de reabilitação.
Os bichos permanecem no Centro por tempo indeterminado até o fim do tratamento. Após receberem alta, e quando aptos à soltura, são reintroduzidos na natureza.
A campanha é nacional e as doações podem ser entregues nos Cetas espalhados pelo Brasil. Aqui no Rio Grande do Sul, o Centro fica em Porto Alegre, na Rua Baronesa do Gravataí, 210, na Cidade Baixa. Telefone para contato é (51) 3224-8937.