Rejeitar a inclusão do projeto em regime de urgência, do vereador Eder Sanches (Republicanos) para reconhecer as igrejas, templos e similares como serviço essencial em São Leopoldo, criou um mal estar desnecessário entre as igrejas e o governo Vanazzi, na sessão de ontem (10). Poderia ter sido evitado com uma conversa do governo com o vereador Eder, inclusive porque o pastor apresentou a proposta na terça-feira, na tribuna, e antecipou disse que pretendia colocar na pauta de ontem. O plenário estava lotado na terça e ontem por pastores e fieis.
Marcel Frison decidiu
O vereador Marcel Frison foi quem usou a tribuna e disse que não via motivo para a votação em regime de urgência quando o assunto pode ser amplamente debatido com o representante das igrejas na Câmara. Essa conversa poderia ter ocorrido na quarta ou quinta, com argumentos para que a matéria não tivesse chegado ao plenário. Lembrando que a inclusão na sessão de ontem foi rejeitada, o mérito não foi discutido.
Mais articulação
É cedo falar que esse fato pode se transformar em desgaste eleitoral na disputa municipal de 2024 para o nome que irá tentar suceder Vanazzi. Mas se o “escolhido” for Marcel Frison, com certeza o prefeito Vanazzi precisará lembrar a importância da articulação, ou seja, que o não pode ser dito de várias maneiras, mas o enfrentamento nunca será o melhor caminho.
Incoerência
Minutos antes de rejeitar a inclusão do projeto do vereador Eder Sanches, o plenário aprovou a inclusão e o projeto São Leo Mais Livro que teria chegado à Casa na quarta-feira. Ao ser cobrado sobre isso pelo público Marcel disse que não tem dúvida que o vale de R$ 50 para cada estudante é mais importante que reconhecer igrejas e templos como serviço essencial.