A Secretaria da Saúde realizou no mês de outubro mais um Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti, o LIRAa. O processo possibilita o diagnóstico dos locais mais propensos para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika. A varredura percorreu todos os bairros do município, abrangendo quase três mil residências. A Vigilância Ambiental (VA) divulgou na sexta-feira, 4 de novembro, o resultado geral: São Leopoldo apresentou risco baixo para o inseto.
A coordenadora da VA, Maria do Carmo Moraes, alerta, porém, que os dados foram coletados em um período de frio, quando o mosquito se reproduz menos. “Como ainda a temperatura não esquentou de forma acentuada, sem alternância com chuva, houve um baixo risco para o aedes. Com a proximidade de dias mais quentes, a situação será diferente. Precisamos evitar que se repita o alto número de ocorrências registradas no início do ano. Para isso, contamos com o apoio da população”, ressaltou.
Foram realizadas 2.927 visitas em 599 quarteirões, com 62 amostras coletadas. Destas, 16 deram positivo para o Aedes aegypti. O próximo LIRAa ocorrerá no início do próximo ano. Enquanto isso, as equipes da Vigilância seguem com as visitas de rotina nas residências e nos pontos estratégicos como ferros-velhos, cemitérios e floriculturas.
Sobre o LIRAa
O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) é uma metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para a determinação do Índice de Infestação Predial (IIP) do mosquito Aedes aegypti, de maneira rápida, auxiliando no direcionamento das ações de controle e a avaliação das atividades desenvolvidas. Os bairros são agrupados em sete estratos, dos quais são sorteados os quarteirões a serem visitados pelos agentes. São inspecionados 20% dos imóveis de cada quarteirão sorteado para a coleta de formas imaturas do mosquito, larvas ou pupas.