Três dias após a eleição que definiu Lula (PT) para presidência da República e Eduardo Leite (PSDB) para o governo do Estado, o prefeito de Esteio, progressista Leonardo Pascoal, mantém a mesma postura adotada quando foi eleito e reeleito como chefe do Executivo. “Seguirei colocando os interesses da nossa cidade acima de qualquer divergência política. A eleição é uma das etapas da democracia. Embora não tenham sido os meus candidatos na campanha, são os escolhidos democraticamente pelo voto da maioria e nosso papel é trabalhar de forma colaborativa como sempre fizemos independente de quem seja o presidente ou governador”, disse o prefeito nesta terça-feira (1) no Berlinda News Entrevista.
Recursos para BR-116
No meio de seu segundo mandato consecutivo, o prefeito de Esteio já tem duas prioridades para levar ao governador Eduardo Leite em 2023. O programa Assistir e o repasse de recursos do Estado para obras na BR-116 nos três principais eixos de escoamento da produção gaúcha. “Vou conversar com prefeitos, lideranças e deputados para que o projeto de repasse de recursos do Estado para o governo federal (Dnit) seja reencaminhado à Assembleia Legislativa. Objetivo são obras na BR-116 que vão beneficiar todas as regiões do Estado. Talvez em 2023 o parlamento seja mais sensível e entenda que todos irão ganhar”, diz Pascoal que foi um dos principais articuladores para que a matéria fosse aprovada. Deu empate no plenário 25 a 25 e o presidente desempatou. A matéria rejeitada tratava do repasse de até R$ 495,1 milhões para a duplicação de trechos da BR-290 e da BR-116, entre outras obras nas duas rodovias federais.
Programa Assistir
“Essa pauta segue em debate mesmo que tenham ocorrido algumas prorrogações. Agora com novo governo haverá recomposição da futura base e por isso precisamos seguir com esse debate pois a proposta original, das perdas mais robustas, não foi sepultada definitivamente. Lembrando que são cortes drásticos nos recursos para os hospitais públicos da região metropolitana, que inviabilizaria o funcionamento desses hospitais o que seria um colapso com a precarização dos serviços. Vamos articular para que o Estado tenha um olhar mais atento sobre o programa.”