Foi calorosa a campanha eleitoral para o segundo turno: bastava olhar em cada esquina da cidade e reparar no aglomerado de pessoas [todas carregadas de seus argumentos político-partidários] tremulando suas bandeiras.
Erradas não estão! Afinal, acreditam que o candidato A é mil vezes melhor que o candidato B. E vice-versa.
Vale salientar que o sistema democrático não se limita em votar e ser votado. A eleição é importante e uma condição necessária: sendo a garantia de participação na escolha do governo, num cenário favorável ao povo. Governo esse que deve atuar, proporcionar retorno e oferecer à sociedade os direitos mais básicos de todos os cidadãos.
Nessa disputa pelo poder, candidato A e candidato B não medem esforços [e nem palavras] para apontarem as falhas do seu adversário. E aí, o povo que lute!
Entre fatos e boatos, fica cada vez mais difícil acompanhar a “peleia” desses nobres senhores.
O fato é que devemos exercer nossa cidadania, mas é boato que nenhum dos candidatos nunca tenha falhado.
As urnas eleitorais tornam-se gigantes em sua importância, pois é diante delas que o cidadão se vê no poder: poder de escolher e eleger aquele que considera seu representante maior.
Com ou sem falhas, os candidatos eleitos assumem o compromisso de colocarem em prática cada “promessa” feita durante o processo eleitoral. Mas caso caiam no esquecimento, no próximo pleito, a memória do povo “falará” mais alto e expressará sua escolha nas urnas novamente.
Diante disso, #FicaaDica: ao invés de trocarem ofensas, farpas, xingamentos e deixar um clima bem controverso, cada candidato deveria distribuir entre seus eleitores, ósculo e amplexo.
(Ósculo significa “beijo” e amplexo quer dizer “abraço”)