Entre 2000 e 2020, a área agrícola do país cresceu 230 mil km² e a vegetação natural diminuiu 513 mil km²

16 de outubro de 2022 - 09:26

O IBGE divulgou hoje (07) as Contas Econômicas Ambientais da Terra: Contabilidade Física, pesquisa inédita que demonstra as mudanças dos estoques do recurso no país de 2000 a 2020. A publicação parte dos resultados do Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra, realizados e divulgados neste período.

Entre os principais resultados está a redução das áreas de vegetação natural no país. A Vegetação campestre retraiu 10,6% (192,5 mil km) enquanto a Vegetação florestal viu reduzir seu território em 7,9% (320,7 mil km²). Somadas, ambas reduziram 513,1 mil km² entre 2000 e 2020.

Entre as expansões, destaque para a Silvicultura, o processo de mudança com maior crescimento percentual nesses 20 anos, com 71,4% de expansão (36 mil km²). Logo após vem a Área agrícola, que apresentou crescimento de 50,1% (229,9 mil km²). Ainda entre as expansões, a Pastagem com manejo cresceu 27,9% no período, um incremento de 247 mil km².

Em que pese as mudanças neste período, a Vegetação florestal segue sendo a maior classe em extensão de cobertura da terra no país, embora sua participação tenha reduzido de 46,2% para 42,5% da área total. Já a área de Vegetação campestre reduziu de 20,8% para 18,6%. As duas maiores classes seguintes cresceram: Pastagem com manejo foi de 10,1% para 12,9% e a área agrícola saiu de 5,2% em 2000 para 7,9% em 2020.

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