Prevista para ficar pronta em junho deste ano, a Unidade Básica de Saúde Prisional (UBS) do Instituto Penal de São Leopoldo sofreu algumas mudanças no projeto. Conforme assessoria da Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS) e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), o trabalho segue para efetivação UBS. “O projeto arquitetônico está em fase de conclusão, já que será necessária a reforma de um ambiente e a construção de outro. O trabalho, na verdade, nada parou nunca, seguiram realizando em reunião e revisão de projeto. Foi feito e refeito mais de uma vez. Ou segue segue tramitando”, diz a Susepe, mas não da previsão de término da obra. De acordo com a Susepe, após a aprovação do projeto arquitetônico, haverá a etapa de captação dos recursos.
Em abril deste ano, o Ministério da Saúde autorizou o cadastro da UBS no Instituto Penal de São Leopoldo, que é semiaberto. A partir daí, os esforços se concentraram nas reformas. O próximo passo é a contratações dos profissionais.
O custeio da equipe de saúde será bancado com repasses dos governos Estadual e Federal na ordem de R$ 40 mil por mês.
O atendimento será de 20 horas semanais, de segunda a sexta-feira. A parte estrutural será montada pela Susepe. A equipe será composta por seis profissionais: médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, dentista e auxiliar bucal. Já assistente social e psicólogo serão contratados da Susepe.
O projeto desta UBS Prisional Semiaberto está no papel desde o ano passado. Em entrevista a rádio Berlinda em março deste ano, a diretora Fernanda Camargo disse que a UBS trará muitos benefícios aos apenados e para a população em geral, porque, segundo ela, será possível realizar trabalhos preventivos e não apenas o acompanhamento daquelas doenças crônicas que os apenados apresentam.
Fernanda destacou também que a UBS dará oportunidade para novos projetos, entre eles, para tratar da saúde mental e preparar os presos para voltar ao convívio na sociedade.
Hoje, 182 detentos estão cumprindo pena no instituto. Desse total, 110 saem para o trabalho e 72 passam tempo integral porque não conseguiram emprego.