Esta quarta-feira (21) é Dia Mundial da Doença de Alzheimer, criado pela Associação Internacional do Alzheimer, e Dia Nacional de Conscientização da Doença Alzheimer.
Essa disfunção que se manifesta em neurônios do cérebro que começam a morrer, atinge, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), sete de 10 pessoas no mundo e a expectativa em relação à doença não é nada animadora. Com o envelhecimento da população mundial, a tendência é que mais indivíduos sejam diagnosticados com a incapacidade de memorizar eventos, mesmo recentes. Prova disso, são os dados divulgados pela Alzheimer’s Disease International que estima que em 2030, ou seja, em apenas oito anos, 74,7 milhões de pessoas no mundo terão a doença e 131,5 milhões, em 2050.
Essa triste realidade também atinge a população brasileira. Conforme o Ministério da Saúde (MS), atualmente, cerca de 1,2 milhão de pessoas têm a doença e a perspectiva é de surgirem 100 mil novos casos por ano no País.
Sintomas e diagnóstico
Esquecer o nome de familiares e pessoas próximas e não reconhecê-las, geralmente é um dos primeiros sintomas que acendem o alerta para o Alzheimer.
A doença que afeta principalmente idosos a partir dos 60 anos, tem uma evolução lenta, mas sempre progressiva. Normalmente, são as pessoas do convívio do paciente que percebem a perda de memória. O Alzheimer, porém, também pode ser confirmado ou diagnosticado por meio do exame de imagem PET Amiloide Florbetabeno (PET_CT com Florbetabeno-18F) que mede o volume de placas beta amiloides que quando se acumulam influenciam no funcionamento das células cerebrais.
O exame ainda é novidade no Brasil. Ainda sim, já ajuda no diagnóstico precoce, fazendo, por meio do tratamento, com que a doença evolua de forma mais lenta. Isso porque, ainda não há uma cura para o Alzheimer.
A doença pode atingir um indivíduo por meio da genética, mas uma boa qualidade de vida também pode ajudar a prevenir, como por exemplo, fazer exercícios físicos, manter a mente ativa com leituras e também com a escrita.
