O período de campanha material interfere no dia a dia das cidades. Da cidadania à economia. Além da conversa direta com a população, os candidatos precisam publicizar o nome e o número para atingir o maior número possível de eleitores. E a peça eleitoral mais procurada pelas campanhas é o windbanner, ou seja, mídia para promover e divulgar nome e número. A peça é móvel, substitui bandeiras com uma estrutura com haste giratória em fibra e alumínio apoiada em uma base de aço para o piso ou uma estaca de aço para solo.
Fernando Ribeiro, proprietário da empresa City Cópias, que trabalha há 40 anos na Rua Marquês do Herval, Centro, diz que a procura nesta eleição aumentou 50% o serviço prestado pela gráfica. Indicando um faturamento melhor até o final da campanha. “O crescimento foi em todos os tipos de materiais gráficos, como adesivos, banners e panfletos. Mas o windbanner superou os demais, cerca de 1 mil peças ”, destaca. O windbanner está em toda a cidade. É o material móvel que facilita trocar de lugar diariamente.
Fernando diz que a campanha municipal de 2020 também foi boa. No entanto, mesmo com um número menor de candidatos da cidade, ele (Fernando) acredita que o Fundo Partidário, que em 2022 passou de R$ 5 bilhões, reflete direto nos municípios.
Sem reflexo no setor imobiliário
Apesar de comitês em salas comerciais pela cidade, o setor imobiliário não percebe reflexo no faturamento, inclusive porque se trata de um aluguel temporário (45) dias. Para as imobiliárias, não parece ser atrativo porque o contrato seguiria todas as regras de um contrato longo. A maioria dos alugueis para comitês é feito diretamente com o proprietário.
Cabos eleitorais
Assim como o aluguel, muitas pessoas são contratadas como cabos eleitorais, despesa que precisa aparecer na prestação de contas. O cabo eleitoral precisa comprovar o pagamento com recibo que estará nas contas do candidato.
