POR CÍNTIA MACIEL: SETEMBRO VERDE – MÊS DA INCLUSÃO SOCIAL: é a diferença que te torna igual!

1 de setembro de 2022 - 08:28
Por Cíntia Maciel - professora de Língua Portuguesa, Literatura e Tecnologia e Culturas Digitais, na rede estadual de ensino. Graduada em Letras (Universidade Luterana do Brasil), Pós-graduada em Neuropsicopedagogia, Supervisão Escolar e Docência no Ensino Superior (Faculdades São Luís).

Setembro é um mês multicolorido e de conscientização sobre diversos assuntos: Doação de Órgãos, Câncer de Intestino, Dia dos Surdos e Prevenção ao Suicídio, entre outras campanhas.

Vale destacar a importância de se dar visibilidade a temas que envolvam aqueles que, literalmente, buscam o seu lugar ao sol.

Pois bem… O Setembro Verde: Dia nacional de Luta da Pessoa com deficiência – PCD* (dia 21).

Em 1982, o dia 21 de setembro foi instituído por movimentos sociais, com a intenção de promover e debater a INCLUSÃO SOCIAL. Porém, no Brasil, só foi oficializado em 14 de julho de 2015, com a Lei Nº 11.133, pelo então vice-presidente José Alencar Gomes da Silva.

Sobre a cor: foi escolhida por representar a ESPERANÇA em dias melhores para o país e para as pessoas com deficiência (PCDs).

E a data? Também não foi escolhida por acaso: 21 de setembro é o Dia da Árvore, simbolizando assim, o nascimento, florescimento e frutificação dos direitos da participação em igualdade de condições. Outro aspecto que favoreceu a escolha da data, é sua proximidade com a primavera, que nos faz refletir que para a sociedade ser acessível e inclusiva, precisa ser sustentável em todos os sentidos.

Quando o assunto é inclusão, o Brasil (aí, não me espanta saber) ainda anda devagar e/ou quase parando… Segundo o último censo do Instituto Brasileiro de geografia e Estatística – IBGE, 24% dos brasileiros são PCDs, o que representa uma grande parcela da população. Desse percentual, apenas 0,9% tem carteira assinada, porque existem leis que obrigam as empresas as fazerem isso.

Portanto, independentemente da cor ou da campanha, é necessário dar voz e vez às pessoas que enfrentam dificuldades no acesso a direitos básicos, como saúde, educação, habitação e trabalho. A Constituição Federal garante esses direitos; porém, na prática, a teoria é outra: entende-se a deficiência como uma doença e uma responsabilidade da pessoa e da família.

E na #ESPERANÇAPORDIASMELHORES, fica a expectativa de que os acessos sejam facilitados, o desejo de que ações de inclusão dos PCDs sejam criadas e colocadas em prática, tanto no ambiente de trabalho, quanto nos demais espaços da sociedade.
Aí sim, serão incluídos de verdade!

*As pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, as quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas, essa definição é de acordo com a Convenção das Nações Unidas, realizada pela ONU em 2009.

 

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Comentários

Maria de Lurdes

Que bom você nós fez lembrar Cíntia que mês de setembro temos varios temas a ser trabalhados em escolas na sociedade, e principalmente pessoas possam cobrar seus direitos muitas vezes são esquecidos.

Cíntia Maciel

Verdade, Lurdes! É sempre bom alertar!

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