O Brasil está perto de ter a própria vacina contra o coronavírus. Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz Minas (Fiocruz) estão desde março de 2020 desenvolvendo o imunizante SpiN-TEC que já vem obtendo bons resultados, conforme avaliação da equipe, em laboratório e nos testes com animais. O estudo sobre a eficácia da vacina em humanos, porém, só deve iniciar no próximo ano, se tudo correr bem. Em julho do ano passado, os pesquisadores começaram o processo para solicitar a autorização da Anvisa para aplicar as doses testes em voluntários. Até o momento, ambas as partes discutem exigências que devem ser atendidas, além de protocolos sobre testes.
Enquanto isso, o Conselho de Ética de Experimentação Humana da UFMG e o sistema formado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), instância máxima de avaliação ética em protocolos de pesquisas com seres humanos, já aprovaram os testes em humanos. Em função disso, o imunizante continua sendo desenvolvido.