Uma das técnicas que estão sendo demonstradas na 45ª Expointer, pela Emater/RS-Ascar, é a elaboração de kokedamas. Koke significa musgo e dama, bola, ou seja, com a união desses dois elementos em uma estrutura em forma de esfera é possível cultivar plantas suculentas, kalanchoes, cactos, samambaias, chifres de veado, begônias, entre outras, sem vasos.
A intenção, segundo a extensionista da Emater/RS-Ascar, Elisângela Froehlich, é mostrar aos visitantes da feira diferentes possibilidades de cultivar plantas ornamentais para o embelezamento da casa e arredores, bem como incrementar a renda da propriedade rural.
As kokedamas podem ser utilizadas suspensas ou dispostas em diferentes superfícies, como é demonstrado no espaço da Emater/RS-Ascar na Expointer 2022. Dentre os principais cuidados estão a exposição ao sol e a quantidade de água que a planta receberá. “Tudo irá depender das espécies escolhidas para cultivo. Por exemplo, se for uma suculenta não precisa de tanto sol, mas já se for uma hortícola, como pimenta, necessitará de sol mais intenso”, explica Noêmia Richter, extensionista da Emater/RS-Ascar que está recebendo os visitantes, Noêmia Richter.
Para regar adequadamente é fundamental conhecer a necessidade da espécie escolhida e seguir a mesma frequência que a regaria se estivesse em um vaso, ressalta Neuza Voss, também extensionista da Emater/RS-Ascar.
A diferença está na forma de colocar água na planta. Na kokedama, a rega é por submersão, na qual o ideal é encher um recipiente com água suficiente para cobrir a bola e mergulhá-la por, no mínimo, cinco minutos. Depois, deixar escorrer e retornar ao local de costume. Em épocas mais quentes, pode-se utilizar um borrifador, entre as regas, para aumentar a umidade das plantas tropicais, como as samambaias.
Uma das dicas é que sejam utilizados substratos e musgos de qualidade, pois isso influencia no resultado e o tamanho da bola dependerá do porte da planta escolhida para cultivar.