“Sigo apoiando Bolsonaro por pragmatismo, mas não compartilho de algumas atitudes e do processo de gestão, mas é o que temos”

4 de agosto de 2022 - 17:43
Por Sônia Bettinelli

Na eleição de 2018, Marcelo Buz foi o único vereador da cidade que assumiu e fez campanha para o então candidato à presidência Jair Bolsonaro recebendo em troca do apoio – a Bolsonaro e Onyx Lorenzoni- ocupar o segundo escalão em Brasília como Diretor – Presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI ) por cerca de 2 anos. Quatro anos depois e candidato a deputado federal pelo PSDB, Marcelo Buz, embora siga apoiando Bolsonaro, tem divergências.

“Continuo apoiando por pragmatismo político, porque não temos outro nome para brecar essa onda de esquerda. Em 2018 Bolsonaro era um projeto e hoje tem reflexos. Em que pese não compartilho de algumas atitudes e do processo de gestão do presidente Bolsonaro, mas é o que temos agora”, disse Marcelo hoje (4) no Berlinda News Entrevista.

O ex-vereador de São Leopoldo decidiu pela candidatura há duas semanas. “Fui convocado pelo governador Eduardo Leite para esse desafio. Aliás fui para o PSDB para apoiar a possibilidade da candidatura de Eduardo Leite a presidente, porque o considero o melhor e o político mais inteligente da minha geração. A eleição de 2022 é um projeto para 2026 para que Eduardo Leite chegue à presidência da República”.

Articulação em Brasília

“São Leopoldo precisa ter um deputado em Brasília para articular projetos e recursos para o desenvolvimento da cidade. Hoje a chegada de recursos chegam por emendas, mas chegar pulverizadas e são fundamentais, porém entendo que juntar todas essas emendas para um projeto teria mais efeito. Além disso, em Brasília tem o orçamento que deve ser analisado e usado para trazer os recursos e promover o desenvolvimento para nossa população”

Fundo partidário

“Conceitualmente sou contra especialmente pelo volume porque entendo que esse dinheiro deveria ser melhor aplicado na nossa democracia, R$ 5 bilhões é um absurdo. Mas é o que está posto e vou usar as regras do jogo e trafegar na legalidade. Prefiro engolir torto esse fundo partidário e fazer um bom uso desse recurso. Agora sou contra e certamente se chegar a deputado federal trabalharei para diminuir, não para extinguir, a democracia tem custo. ninguém financia campanha de graça. Mas defendo que seja dividido em igual valor para todos os candidatos. Minha campanha será financiada pelo fundo eleitoral coma devida prestação de conta como sempre faço

Urnas eletrônicas

“O debate sobre a urna é burro na forma com está posto. Só traz briga. O debate deve ser sobre o sistema o eleitoral. As novas urnas eletrônicas, que infelizmente não são todas, tiveram o sistema aprimorado e elaboramos novos procedimentos de criptografia aprovado pelo órgão internacional de segurança e confiabilidade. O que defendo é o voto impresso, ou seja, após digitar o voto na urna, sai a impressão e, em casa de dúvida, fazer a auditoria. Todas as pessoas que trabalham e conhecem a TI sabem que os sistemas apresentam falhas”.

Ouça abaixo a entrevista completa

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