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CoronaVac só apresentou eventos adversos em 1% de 130 milhões de doses aplicadas

27 de julho de 2022 - 15:01

Conforme levantamento realizado pela Farmacovigilância do Instituto Butantan, menos de 1% das doses da vacina CoronaVac aplicadas em pessoas com mais de 18 anos apresentaram eventos adversos. Isso significa que das cerca de 130 milhões de doses do imunizante aplicadas no Brasil, houve em torno de mil casos notificados de eventos adversos graves e 7 mil não graves.

“A CoronaVac tem um perfil de segurança muito bom e vimos isso pela proporção entre o número de vacinados e o total de eventos adversos notificados”, explica a pesquisadora científica e responsável pela Farmacovigilância do Instituto Butantan, Vera Gattás.

Ainda de acordo com o Instituto, os estudos com crianças a partir de 3 anos também apresentaram bons resultados de segurança. As reações mais comuns foram locais, como dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação.

Mas atenção! Eventos adversos não são a mesma que reações adversas. Segundo o Butantan, eventos adversos são quaisquer ocorrências após o uso de algum medicamento, soro ou vacina, podendo ter ou não relação com o produto usado. Já as reações adversas são quaisquer sintomas ou eventos prejudiciais que ocorrem após o uso do medicamento, soro ou vacina, com alguma possibilidade de terem sido causadas pelo uso de algum destes produtos.

“Verificamos que os benefícios da vacinação com CoronaVac superam muito os seus riscos de eventos adversos”, reitera a líder da farmacovigilância do Butantan.

O monitoramento dos relatos de eventos adversos é a base da farmacovigilância, responsável por continuar o trabalho de averiguação da segurança, eficácia e qualidade das vacinas após chegar ao braço das pessoas. Este acompanhamento continua sendo feito pelo fabricante após a imunização como forma de prevenir e detectar alterações no perfil de segurança e na ocorrência e frequência dos eventos adversos.

 

 

 

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Comentários

Pietro

Só 1 milhão e 300 mil “eventos adversos” ? como é segura não? é engano meu, ou na “reportagem”
colocaram que 8 mil é 1% de 130 milhões??? Sei que 100% dos leitos de UTI eram somente 10 leitos, pois 100% de 10 é 10, agora “apenas” 1% de 130 milhões, é apenas 1MILHÃO E 300 MIL!! Continuem assim, pois se melhorar chegam ao nível lixo!

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