A empreendedora Eduarda Jaeger, proprietária do Virando a Terra recebeu hoje (13) a licença para um empreendimento de compostagem de resíduos orgânicos. A licença que foi assinada pelo secretário de Meio Ambiente, Anderson Etter, foi a primeira para o setor de compostagem.
No local, são recebidos resíduos orgânicos que são transformados em húmus por meio de processos biológicos e físico-químicos.
Conforme o secretário, a licença concedida é uma forma de promover o desenvolvimento social e econômico, mantendo a qualidade ambiental e a sustentabilidade. “O propósito fundamental da licença ambiental é equilibrar atividades econômicas e o meio ambiente. Ao receber a licença, o empreendimento que recebe o documento cria mais credibilidade no âmbito da sua área de atuação e isso faz com que haja mais inserção na economia local”, afirmou Etter.
“Atuamos de forma muito responsável ao incentivar as pessoas a destinarem corretamente os resíduos orgânicos gerados, que acabariam em um aterro sanitário. Nossa ideia é transformar os resíduos orgânicos em adubo e diminuir a quantidade de resíduo orgânico enviado para o aterro sanitário, fazendo um bem para o meio ambiente”, explicou Eduarda Jaeger.
Compostagem
Deposita-se a matéria orgânica na área do pátio, onde, diariamente, ocorre o reviramento do composto, visando garantir o fornecimento de oxigênio para os microrganismos decompositores. Dessa forma, contribuem para a remoção do vapor d’água, do excesso de calor e dos gases produzidos. Após o processo, forma-se um húmus de altíssima qualidade, que serve como adubo no desenvolvimento de plantas e produção de hortas. Nesse contexto, o processo de compostagem possui um importante papel ecológico, uma vez que minimizam a fração de resíduos destinados a lixões e aterros, e, consequentemente, reduzem a poluição dos solos, das águas e do ar.
