Cerca de 100 pessoas testaram positivo para covid no sábado (28) em São Leopoldo. Os testes foram feitos nas unidades Brás, Santa Marta, São Cristóvão e Cohab Duque. “De cada 10 pessoas que fizeram o teste rápido, de 6 a 7 positivaram, a maioria com sintomas leves. Porém, entre aquelas pessoas que são internadas, grande parte não está com a vacinação completa”, disse o secretário municipal de Saúde, Diego Pitirini no Berlinda News Entrevista de hoje (30).
Outro dado é que 20 mil pessoas não fizeram a 2ª dose na cidade. “Há cerca de 1 ano, as pessoas madrugavam nas filas para garantir a dose e muitas vezes não havia dose suficiente. Hoje temos vacina, horários alternativos de atendimento nas unidades de saúde, inclusive aos sábados, e as pessoas não estão procurando”, diz Pitirini acrescentando que todo o processo passa pela conscientização de cada um para se proteger com a vacina. “Também é fundamental a vacina contra Influenza e a tetravalente contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora. Essas doenças são muito contagiosas e podem deixar sequelas graves e todas disponíveis na rede pública”, alerta.
Diego Pitirini destaca ainda que a preocupação da saúde é nas escolas, tanto pelo contágio de crianças como de professores e funcionários.
Vacina nos supermercados
Conforme o secretário Pitirini, as equipes estão indo aos supermercados. “Tem se mostrado o melhor local, pois as pessoas precisam fazer as compras e nossas equipes estão lá abordando e vacinando. Conseguimos fazer uma busca ativa dessa forma”, observa.
Internações de paciente covid
Desde abril, o protocolo para atendimento e internação de pacientes covid mudou. “Os pacientes são internados em locais isolados, porém sem a divisão específica da estrutura física. Em abril, o Ministério da Saúde mudou o protocolo para que os hospitais voltassem ao atendimento anterior à covid”, explica o secretário de Saúde de São Leopoldo.
A situação em Esteio, em relação à covid, é praticamente a mesma. “Estamos com quatro pacientes internados e um aguardando resultado. Nosso protocolo é quarto isolado ou com mais de uma pessoa, porém com a mesma doença, com os leitos separados pelas cortinas e com todos os equipamentos de segurança”, relata a diretora do Hospital São Camilo, Ana Boll.
Ouça abaixo a entrevista completa