Ao longo do mês de maio, a Prefeitura de São Leopoldo mobilizou seis secretarias para combater focos do mosquitos Aedes aegypti nas residências. A força-tarefa reuniu as secretarias de Saúde (Semsad), Orçamento Participativo (OP), Obras e Viação (Semov), Geral de Governo (SGG), Mobilidade e Serviços Urbanos (Semurb) e Semae. Foram recolhidos nesse período cerca de 15 toneladas de objetos que acumulavam água da chuva como: pneus, garrafas, potes e plásticos.
A iniciativa foi avaliada como bem sucedida pelo secretário da Saúde Diego Pitirini. “Além da quantidade expressiva recolhida, creio que conseguimos alertar a população para os perigos que um pequeno acúmulo de água limpa pode oferecer. É ali que o inseto coloca seus ovos. O grande problema está no nosso pátio”, ressaltou.
A partir da próxima segunda-feira, dia 30, os agentes de combate às endemias retomam as visitas domiciliares.
Casos do dia
Até essa sexta-feira a Vigilância em Saúde contabiliza um total de 1850 casos positivos de dengue e 460 são considerados suspeitos.
Prevenção e controle diário em São Leopoldo
O controle vetorial e a prevenção do Aedes são realizados pela Vigilância Ambiental com base nas Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue do Ministério da Saúde (MS). Atualmente, a equipe da Vigilância Ambiental conta com duas biólogas, uma residente em biologia, dois veterinários e 21 agentes de combate às endemias (ACEs).
O trabalho de prevenção é feito diariamente por meio de visitas domiciliares e em pontos estratégicos (PEs), como por exemplo: cemitérios, borracharias, floriculturas, ferros-velhos, depósitos de material de construção. Quando são encontrados focos do mosquito ou possíveis criadouros, a equipe realiza atividades educativas, tratamento mecânico (eliminação de criadouros) e coleta de amostras para identificação laboratorial.
Os moradores que tiverem denúncias de água parada devem ligar para a Ouvidoria no telefone 156.