Operação Pavão prende suspeitos do roubo de R$ 4,5 milhões em supermercado de Guaíba em 2021

25 de maio de 2022 - 11:28
Por Policia Civil/RS

A  1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos (1ª DR), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), deflagrou a Operação Pavão deflagrou a operação Pavão para combater quadrilha responsável pelo roubo a carro forte ocorrido no dia 29 de dezembro de 2021, nas dependências do Supermercado Nacional, em Guaíba/RS. No ataque ao carro forte, os suspeitos R$ 4.354.000,00 (quatro milhões, trezentos e cinquenta e quatro mil reais) dos cofres do carro forte.

Chama atenção o arsenal de armas, equipamentos, roupas e um carro  com identificação da Polícia Civil usadas no ataque. Até o momento 11 pessoas foram presas em sete (7) cidades do RS.

Foram cumpridas 64 ordens judiciais, sendo 2 mandados de prisão preventiva, 7 de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre/RS, Getúlio Vargas/RS, Bento Gonçalves/RS, São Gabriel/RS, Capão da Canoa/RS e São Paulo/SP. Até o momento 6 pessoas foram presas.

 

Dois presos e dois mortos

Na fuga, um dos veículos foi abandonado por problemas mecânicos, sendo encontrados no seu interior cassetes com dinheiro oriundos do roubo. A quadrilha dirigiu-se até a Ilha do Pavão, na Capital, local onde dois suspeitos foram presos em flagrante e outros dois mortos após confronto com a Brigada Militar. Na Ilha foram localizados coletes balísticos, revólveres, fuzil, carregadores e munições de calibres diversos e uma série de equipamentos e vestimentas táticas.

A Investigação

Um dos suspeitos presos na operação foi identificado como sendo o líder da organização criminosa, executando funções de comando no dia da ação. Investigações anteriores sobre o mesmo suspeito apuram a prática de fatos extremamente graves com reincidência no cometimento de crimes de roubo a carro-forte praticado com emprego de fuzil.

Outros dois presos participaram efetivamente do roubo ao carro forte, dirigindo os veículos utilizados no dia. Os demais presos tiveram suas tarefas divididas entre: fornecer informações privilegiadas acerca do funcionamento da empresa e fornecer armamento e materiais táticos análogos ao utilizado pela Polícia Civil.

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