No mês de abril houve em média quatro acidentes de trânsito por dia em São Leopoldo, segundo a GCM

12 de maio de 2022 - 13:36
De acordo com os números da Guarda Civil Municipal de São Leopoldo, no mês de abril ocorreram 135 acidentes com danos materiais na cidade. Uma média de quatro acidentes por dia, dessas ocorrências, foi verificado que 60% delas envolvem condutores de fora do município. O número se explica pelo fato de que as ruas de São Leopoldo se tornam uma alternativa para driblar os engarrafamentos da BR-116.

Os dados foram apresentando em reunião ordinária do Conselho Popular de Segurança Urbana (Consegur) e  Guarda Civil Municipal (GCM). O encontro, por videoconferência, foi conduzido pela secretária municipal de Segurança Pública e Defesa Comunitária (Semusp), Giselda Matheus, na quarta-feira, 11 de maio.

O objetivo foi ressaltar o movimento Maio Amarelo de conscientização para o trânsito.

A secretária Giselda frisou que a Semusp e a guarda estão atentas aos números e debatendo diariamente propostas para a diminuição dos acidentes. “Não apenas pelo movimento, mais do que isso, é um dever permanente nosso promover a direção com responsabilidade e realizar a devida fiscalização”, disse.

De acordo com o diretor de trânsito da GCM, Cláudio Dumom, as ações do Maio Amarelo fazem parte de uma proposta da Organização das Nações Unidas (ONU) com a meta de diminuição da acidentalidade no trânsito em 50% ao longo da década, de 2020 a 2030. “Estão sendo realizadas algumas blitze educativas na área central do município, em parceria com o Centro de Formação de Condutores (CFC) Valderez, visando a conscientização da comunidade. Se cada um de nós fizer um pouco no nosso dia a dia, isso vai gerar um resultado grande no final”, afirmou.

Além disso, o membro do conselho e diretor administrativo da Semusp, Diego Camboim, ressaltou os aspectos negativos que a imprudência no trânsito pode gerar para o Estado. “A direção irresponsável tem um impacto não só na perda de vidas, ela gera um problema de saúde e um impacto econômico, pois as pessoas acidentadas vão parar muitas vezes no Sistema Único de Saúde (SUS), e podem ainda ter sequelas gerando mais custo”, explicou Camboim.

Notícia anterior
Próxima notícia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Escute a rádio ao vivo