São Leopoldo tem cinco pessoas internadas no Hospital Centenário com suspeita de dengue. “Entre elas três crianças. Todos estão aguardando os resultados dos exames”, disse a presidente do Hospital Centenário Lilian Silva.
Conforme o diretor de Vigilância em Saúde do município, André Ellwanger, no município já são 574 pessoas confirmadas com a doença e 529 suspeitas. Ainda de acordo com o diretor, o bairro Santo André segue na lista com mais casos seguido da Feitoria e Arroio da Manteiga. Ellwanger diz que os agentes de endemias seguem fiscalizando as residências e o trabalho não para, inclusive neste sábado (23) a força-tarefa contra o mosquito Aedes aegypti continua com os agentes nas ruas intensificando as vistorias.
Na quarta-feira (20) a Secretaria da Saúde (SES) anunciou que o Rio Grande do Sul está em alerta máximo contra a dengue. Já são mais de 9 mil casos confirmados este ano ocorridos dentro do Estado, chamados de autóctones. Entre esses, cinco mortes pela doença já foram confirmadas.
A declaração tem por efeito o reforço na mobilização de enfrentamento ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti. O foco são os 177 municípios, incluindo a Capital, onde o nível de alerta é maior pelo número de casos e óbitos registrados.
Áreas do Estado com maior nível de alerta (por Coordenadorias Regionais de Saúde – CRS)
2ª CRS (sede Frederico Westphalen): 26 municípios (196 mil habitantes)
– 954 casos autóctones (524 casos por 100 mil hab.)
– 1 óbito
16ª CRS (sede Lajeado): 37 municípios (372 mil habitantes)
– 1.700 casos autóctones (474 casos por 100 mil hab.)
– Sem óbito
1ª CRS (sem considerar a sede Porto Alegre): 65 municípios (3,1 milhões de habitantes)
– 4.398 casos autóctones (95 casos por 100 mil hab.)
– 1 óbito
Porto Alegre: 1,5 milhão de habitantes
– 1.193 casos autóctones (80 casos por 100 mil hab.)
– Sem óbito
14ª CRS (sede Santa Rosa): 22 municípios (239 mil habitantes)
– 488 casos autóctones (219 casos por 100 mil hab.)
– 1 óbito
15ª CRS (sede Palmeira das Missões): 26 municípios (169 mil habitantes)
– 168 casos autóctones (103 casos por 100 mil hab.)
– 2 óbitos