A seis meses da eleição de 2 de outubro, uma das perguntas que muitos estão se fazendo é sobre o ônus e o bônus de ser pré-candidato governista. Teoricamente as pré-candidaturas dos partidos que compõem o governo Vanazzi largam na frente. Acompanham o prefeito nas agendas (alguns mais, outros menos), são mais procurados pela comunidade para intermediar demandas, entre outras opções de visibilidade. Mas ao fim e ao cabo, precisam de cabos eleitorais com uma caderneta mapeada por região e capacidade de votos.
Mais cobrança
De todos os pré-candidatos de partidos do atual governo, a maior pressão e expectativa de votos no dia 2 de outubro é dos petistas Ana Affonso, Marcel Frison e Nestor Schwertner.
Do outro lado
Sobre cabos eleitorais alguns mudaram de lado do balcão e agora irão disputar voto a voto com quem ajudaram a eleger em outras campanhas. Entre os nove (9) vereadores pré-candidatos, pelo menos três mudaram de lado. Lemos (PSB), Marcelo Dentinho (PTB) e Gabriel Dias (Cidadania).
Votos da Baixada
O vereador Lemos (PSB), por exemplo, é a maior liderança da Baixada, sempre muito procurado em campanhas anteriores. Agora será seu próprio cabo eleitoral e além da baixada avançou bastante em outros territórios.
167 mil eleitores
A expectativa da Justiça Eleitoral de São Leopoldo é de chegar a 167 mil eleitores para a eleição de 2022. Teoricamente o número é bom, porém, tirando a abstenção, não sobra muita coisa para dividir entre os pré-candidatos da cidade e as dezenas de fora que tem apoiadores e eleitores na cidade.
Fim de mandato
Depois da carta de renúncia encaminhada ontem à Assembleia Legislativa, hoje (31), o tucano Eduardo Leite encerra seu mandato passando a cadeira do Piratini para Ranolfo Vieira Júnior. A cerimônia promete emoção. Ontem, durante agenda no Piratini, Leite chorou falando sobre a despedida.
No bolso não
Em Brasília, o provérbio que “quando mexe no bolso a situação muda”, foi confirmado pelo deputado Daniel Silveira, do Rio de Janeiro. Para não ter os bens bloqueados e não pagar multa diária de R$ 15 mil, a partir de hoje (31), o parlamentar disse que vai colocar a tornozeleira eletrônica, decisão do ministro do Alexandre Moraes do STF. Parlamentar estava refugiado em seu gabinete desde terça-feira.
O caso
Na sexta-feira, 25, atendendo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro ordenou que o deputado voltasse a ser monitorado com a tornozeleira.
Excelentes notícias/informação.