O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (23) a recomendação da segunda dose de reforço contra a covid-19, também conhecida como quarta dose, para idosos com mais de 80 anos. A antecipação da medida por alguns estados, como São Paulo e Amazonas, foi criticada pelo ministro Marcelo Queiroga. A estimativa da pasta é de que 4,6 milhões de idosos sejam imunizados.
A aplicação desta quarta dose deve ser feita quatro meses após o primeiro reforço (terceira dose). Outra orientação da pasta é que o segundo reforço seja feito, preferencialmente, com a a vacina da Pfizer. A pasta avisa que já há vacinas da Pfizer suficientes para aplicação neste grupo.
As vacinas da Janssen e da AstraZeneca “também podem ser utilizadas, independentemente do imunizante anterior”, diz nota do Ministério da Saúde.
Anteriormente, a quarta dose só era indicada pela pasta para pessoas imunocomprometidas com mais de 18 anos. A ampliação do grupo que receberá o segundo reforço da covid-19 foi discutido pelos especialistas da Câmara Técnica Assessora em Imunizações (CTAI).