Em 20 dias, São Leopoldo contabilizou 60 notificações suspeitas de dengue, uma média de três por dia e até ontem, 22 casos confirmados, com mais 23 aguardando resultado do exame. A informação é do diretor da Vigilância em Saúde, André Elwanger, que esteve no Berlinda News de hoje (22), junto com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Maria do Carmo. “Nossa primeira orientação é que as pessoas não deixem nada de água parada em casa, seja no pátio ou dentro de casa. Até casca de ovo pode virar criatório, basta um mínimo de água”, alerta André.
O primeiro caso confirmado foi dia 2, no bairro Santo André. Em seguida foi o Rio Branco, Santo Teresa, Feitoria e Vila Brás. Já na Scharlau e Rio do Sinos existem suspeitas. “Mas a tendência é de que toda a cidade registre casos”, diz o diretor André.
Conforme a bióloga Maria do Carmo, a reprodução do mosquito transmissor ocorre em água limpa parada e água parada com substância orgânica. “Água corrente como arroios, por exemplo não ocorre, assim como não tem transmissão no esgoto. Tudo começa no domicílio”, afirma Maria do Carmo. Confira os principais tópicos do programa.
Inseticida
A aplicação de inseticida mata apenas mosquito adulto. A larva e o ovo precisam da ação mecânica, ou seja, não deixar água parada. O inseticida é de uso restrito da Vigilância Ambiental porque pode matar outros insetos e provocar reações nas pessoas.
Cinco aplicações
Quando confirmado a existência do criatório, a Vigilância faz cinco aplicações de inseticida em períodos alternados.
Notificações pelo 156
Casos de água parada devem ser comunicados à Ouvidoria pelo 156.
Não é transmissível
A dengue não é transmissível. “Já recebemos denúncia de pessoas com dengue. Isso não é necessário. A transmissão é pelo mosquito que pode viver até 30 dias e percorrer até 150 metros, ou seja, nas vizinhanças”, explica Maria do Carmo.
Os principais sintomas da dengue são:
- Febre alta > 38.5ºC.
- Dores musculares intensas.
- Dor ao movimentar os olhos.
- Mal estar.
- Falta de apetite.
- Dor de cabeça.
- Manchas vermelhas no corpo. Fonte: www.dengue.pr.gov.br/
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