Agentes da Polícia Civil e da Brigada Militar (BM) chegaram no Centro de São Leopoldo, na Independência, antes das 6 horas da manhã de hoje (17). Era uma das equipes responsáveis pela operação Fim de Jogo coordenada pelo delegado Gabriel Borges, da 1ª DP de Sapucaia do Sul, contra crime de lavagem de dinheiro decorrente de exploração de jogos de azar praticado por organização criminosa em Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo.
O valor aproximado dos bens sequestrados e bloqueados aproxima-se de 10 milhões de reais, indicando a alta capacidade financeira do grupo. “O comando do grupo é em Sapucaia, São Leopoldo e Esteio”, diz o delegado. As diligências seguem hoje.
1 ano de investigação
Conforme o delegado Gabriel Borges, a investigação foi feita pela DP de Sapucaia do Sul, por um ano, “porque era em Sapucaia onde faziam movimentações financeiras. Foi possível apurar que os membros adquirem imóveis para conversão dos valores ilícitos, além de mais de duas dezenas de automóveis. Além disso, o grupo constituiu várias empresas de fachada para a prática da lavagem de dinheiro“, disse o delegado.
20 pessoas integram o grupo
Ao longo da investigação foi possível apurar que ao menos 20 (vinte) pessoas integram um grupo bem organizado que explora jogos de azar nas cidades de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo.
33 mandados de busca e apreensão
Um efetivo de 250 (duzentos e cinquenta) policiais civis e militares cumprem 141 (cento e quarenta e uma) ordens de busca e apreensão domiciliar, sequestro e indisponibilidade de bens móveis e imóveis, bloqueios de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas e quebra de sigilo fiscal, bancário e tributário.
Foram 33 mandados de busca e apreensão, 42 indisponibilidades de bens móveis e imóveis e 68 quebras de sigilo bancário, fiscal e tributário, totalizando aproximadamente 10 milhões de reais em valores bloqueados.
“O resultado do trabalho indica a preocupação no combate à lavagem de dinheiro resultante da exploração de jogos de azar, a qual é capaz de gerar milhões de reais de origem ilícita”, disse Gabriel Borges.
“A estrutura financeira do crime deve ser quebrada”
Para o diretor da 2ª DRM, delegado Mario Souza, “a investigação nos delitos de lavagem de dinheiro é uma das prioridades da instituição, pois reforça a intenção de descapitalização dos grupos criminosos organizados”, diz destacando a importância da ação em conjunto entre PC e BM, com força máxima contra o crime.”
O Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana – 2ªDPRM, Delegado de Polícia Regional Mario Souza reitera: “A investigação nos delitos de lavagem de dinheiro é uma das prioridades da instituição, pois reforça a intenção de descapitalização dos grupos criminosos organizados.” Ressalta “a importância da ação em conjunto entre PC e BM, com força máxima contra o crime.”