A bicicleta elétrica vem ganhando terreno ano após ano no Brasil. Seja nas ruas, trilhas, estradas e nas notícias relacionadas ao mercado e aos benefícios dela para toda sociedade. O ano de 2021 manteve esse histórico recente: a movimentação financeira de bicicletas elétricas no Brasil chegou a R$ 289,3 milhões, crescimento de 52,2% em relação ao ano de 2020.
Não por acaso, o país também registrou recorde em unidades comercializadas. Em 2021, foram 40.891 unidades de e-bikes, entre produção e importação, representando um volume 27,3% superior ao ano anterior, que já havia sido o mais alto até então.
Os dados são da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), contemplando três fontes distintas: a base Siscori, da Receita Federal; monitoramento de associados da Aliança Bike; e dados de produção no Polo Industrial de Manaus, da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).
“São resultados muito relevantes, já que a bicicleta elétrica é importantíssima em diversos aspectos. Para a mobilidade urbana, porque é inclusiva e pode também desafogar o trânsito; e também na questão econômica, pois o mercado de e-bikes já é o que mais cresce no mundo. Economicamente pode ser estratégico para o Brasil incentivar o uso de bicicletas elétricas, criando divisas importantes para o crescimento do país. Acredito que as elétricas representarão a maior fatia do mercado de bicicletas nos próximos 10 anos”, explica Felipe Praça, coordenador do Grupo de Trabalho de Bicicletas Elétricas da Aliança Bike.
Em 2021, o pico de bicicletas elétricas produzidas e importadas aconteceu no mês de outubro, com 5.225 unidades. Mês a mês, assim se comportou o mercado de elétricas em 2021:
- Janeiro: 3.517 unidades
Fevereiro: 3.830 unidades
Março: 2.355 unidades
Abril: 2.795 unidades
Maio: 3.546 unidades
Junho: 2.393 unidades
Julho: 3.372 unidades
Agosto: 4.862 unidades
Setembro: 3.826 unidades
Outubro: 5.225 unidades
Novembro: 1.693 unidades
Dezembro: 3.476 unidades