BERLINDA ENTREVISTA DIRETO DO CENTENÁRIO: Construída em 1939, Clínica D apta para equipamentos e tecnologia de ponta

17 de fevereiro de 2022 - 15:19
Por Sônia Bettinelli

Parte da Clínica D, do Hospital Centenário (inaugurada em 11 de fevereiro de 1939) está sendo reformada, ou melhor, transformada para garantir o funcionamento de equipamentos e tecnologia de ponta. A rede de gás totalmente nova consumiu R$ 55 mil de um orçamento de R$ 400 mil. Paredes, janelas, iluminação, piso e forro estão sendo instalados de acordo com as normas de saúde.

“Até março esse espaço deverá estar pronto para receber pacientes. Infelizmente ainda não conseguiremos iniciar a reforma da outra parte da Clínica D por falta de recursos”, explica a presidente da Fundação Hospital Centenário, Lilian Silva, que recebeu a Berlinda para mostrar parte do  Centenário onde é permitido circular sem correr ou oferecer riscos para pacientes e funcionários.

O ambiente e a rotina do Centenário registrados hoje foram tranquilos, diferente do que a instituição viveu desde março de 2020 por conta da pandemia. Dos 22 leitos clínicos covid, 14 estavam ocupados e outros três na UTI Covid.

Recepção eletiva

Na antiga recepção, hoje exclusiva para pacientes eletivos, Lilian conta que são realizadas cerca de 15 cirurgias/mês, a maior parte de vesícula. “Estamos trabalhando para vencer a quantidade represada por conta da suspensão das cirurgias eletivas durante os períodos mais graves da pandemia”, informa Lilian.

Redução do tempo de internação

Entre as prioridades da presidente Lilian está a redução do tempo de internação dos pacientes. E o caminho é o uso das ferramentas do Hospital Sírio Libanês com quem o Centenário tem parceria desde março de 2020. É um processo que envolve diretamente o médico, o encaminhamento e a equipe.

“Quando o paciente interna e o médico precisa de exame, essa solicitação precisa ser imediata e o encaminhamento da equipe, do laboratório precisar ser ágil. Estamos falando em redução financeira e bem estar do paciente e da família. A rotina  familiar muda radicalmente quando alguém interna. Nosso trabalho agora será entender onde o fluxo não está acontecendo, se alguém, em algum setor está demorando na parte que lhe compete”, diz Lilian. A diária de um paciente pode chegar a R$ 2 mil.

Jardinagem na maternidade

Conforme Lilian, os recursos para reformas e obras no Centenário, na sua grande maioria, são emendas parlamentares. “A Prefeitura também nos repassa. A reforma da Clínica D, por exemplo. Mas estamos abertos e receptivos a iniciativa privada. Estamos planejando um espaço de lazer para a maternidade com jardinagem. Se alguém se interessar colocaremos o nome da empresa que colaborou”, diz a presidente.

Ouça abaixo parte da entrevista

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