A Secretaria Municipal da Saúde (Semsad) por meio da Vigilância Ambiental divulgou nesta terça-feira (8), o resultado geral realizado em janeiro com o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti, o LIRAa. A varredura foi realizada entre os dias 17 e 28 de janeiro em todo o município. A cidade apresentou risco médio para o mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. Foram realizadas 3.089 visitas em 599 quarteirões, com 91 amostras coletadas. Destas, 66 apresentaram resultado positivo para Aedes aegypti.
“Apesar da pandemia, não podemos baixar a guarda para o Aedes. A chuva que tivemos, ainda que esparsa, serviu para o acúmulo de água. Associada com o sol e calor, forma o ambiente ideal para a proliferação do mosquito. Por isso pedimos que a população se mantenha atenta com pneus, plantas e recipientes em seus pátios”, alerta o secretário da Saúde Marcel Frison.
Sobre o LIRAa
O objetivo do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) é identificar e mapear locais no município, da proporção, da infestação e o criadouro do mosquito. A meta é alcançar todos os bairros de São Leopoldo. Trata-se de uma metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para a determinação do Índice de Infestação Predial (IIP) do mosquito Aedes aegypti, de maneira rápida, auxiliando no direcionamento das ações de controle e na avaliação das atividades desenvolvidas. Os bairros são agrupados em sete estratos, dos quais são sorteados os quarteirões que serão visitados pelos agentes. São inspecionados 20% dos imóveis de cada quarteirão sorteados para a coleta de formas imaturas do mosquito, larvas ou pupas.