Desgaste dos governistas pode ser ruído na articulação do sétimo andar com a Câmara

20 de dezembro de 2021 - 16:11
Por Sônia Bettinelli

Faltando menos de três horas para a eleição da presidência da Câmara de Vereadores de São Leopoldo, o que chama atenção não é saber se a cadeira será ocupada pela bancada do PDT ou do Republicanos.

Desgaste

Chama atenção o tempo de desgaste entre os partidos da base governista para bater o martelo sobre quem assumirá em 2022. São quatro partidos e quatro anos de mandato, ou seja, um ano para cada um.

Só parece simples

Parece simples, mas a soma de alguns episódios ao longo do ano, mostra que tem algo que não fecha na articulação do sétimo andar com a bancada governista, que começou o ano com nove (9) e hoje tem oito (8), maioria que teoricamente não teria nenhum impasse. Na prática não funciona assim.

IPTU/RPVs/Presidência

O desgaste que ocorre na disputa pela presidência é só mais um. No início do ano, alguém “subestimou” o projeto dos vereadores Gabriel Dias (Cidadania) e Falcão (MDB) que pediu a redução do reajuste do IPTU para 2021. A base sangrou tanto que precisou apresentar um projeto mudando a base de cálculo, parte do que pedia a oposição.

RPVs  foi desastre total

Sobre o projeto de redução das RPVs, não há como dimensionar o desgaste que voltará ao debate na eleição de 2022 e 2024. É histórico.  E o desgaste dos governistas varia de acordo com a projeção de cada um e o que buscarão nos dois pleitos.

Tropeço na estratégia

Sobre a votação do IPTU na quinta-feira, 23, talvez  não possa ser colocado na conta do mesmo ruído. Vejamos: a base esvaziou a extraordinária convocada para quarta-feira, talvez apostando que encerraria na quinta-feira, 16.

Inversão da pauta

Na quinta-feira (16), a oposição pediu a inversão da pauta para que o projeto do IPTU fosse votado no início  para que o público acompanhasse. A base disse não e jogou para o final apostando que o público iria embora. Nas 3 horas e meia de sessão, tempo regimental, não deu para votar tudo e o assunto seguirá até quinta-feira.

Sem argumento

E sequer foi possível pedir uma extraordinária para hoje (para votar os projetos que sobraram) depois de esvaziar a extraordinária da quarta-feira.

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