Estado tem a menor média móvel de óbitos por Covid desde junho de 2020

15 de dezembro de 2021 - 18:15

Com nove casos, o Rio Grande do Sul registrou na terça-feira (14) a menor média móvel de óbitos por Covid-19 em um ano e meio. A última vez em que o Estado havia atingido o patamar havia sido em 14 de junho de 2020. Nas duas datas, o números de óbitos registrado foi o mesmo: dois.

O número ainda é passível de modificação, já que é comum a comunicação das mortes em outras datas pelos municípios. Mas é sintomático do momento da epidemia no Estado, com 87% da população adulta (70% da população em geral) já tendo recebido as duas doses ou a dose única, que garantem o esquema vacinal completo, até a última quinta-feira (9), data da última atualização pelo Ministério da Saúde.

Além dos dados sobre mortalidade, o Estado também apresenta nesta quarta-feira (15) 1.435 leitos de UTI Covid livres, uma das maiores disponibilidades em toda a pandemia. Também a quantidade de leitos comuns ocupados nesta quarta-feira é uma das menores nos últimos 18 meses.

“Temos que comemorar a vida”, comentou a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa. “Chegar a este resultado só foi possível porque tivemos muitas atitudes e vamos continuar tendo”.

Ela aponta principalmente o avanço da vacinação como redutor do número de casos e de óbitos. O foco da Secretaria da Saúde no momento é atingir pelo menos os 95,7% com a primeira dose entre os gaúchos acima de 18 anos.

Em novembro, levantamento da Secretaria da Saúde apontou que 92% dos óbitos por coronavírus no Estado na faixa etária até 39 anos ocorreram com pessoas sem o esquema vacinal completo. Entre os idosos, 99% das mortes por Covid-19 são entre pessoas sem a vacinação de reforço. Os dados servem de alerta para que a população volte aos postos para completar o esquema básico de duas doses e para que as pessoas acima de 60 anos façam a terceira dose.

“Estamos em busca de todos que estão com atraso, fornecemos regularmente aos municípios a lista de todo mundo que está com atraso, o que facilita a busca ativa”, comentou Ana Costa. “Precisamos estar focados nas pessoas com maior risco de morrer, que são os adultos que ainda não tomaram segunda dose e os idosos e imunossuprimidos que não tomaram o reforço”.

Fonte: Secretaria Estadual de Saúde

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