Nesta quinta-feira (2), dia que o Brasil registrou cinco (5) casos da variante Ômicron SARS-CoV-2, os dados de São Leopoldo indicam alerta e preocupação. Mais de 48 mil moradores com mais de 12 anos não tomaram nenhuma dose da vacina contra covid, o que corresponde a 22,32% do público vacinável. Os números completos sobre população geral, vacinável, 1ª e 2ª dose estão no painel Vacinômetro publicado no site da Prefeitura.
A preocupação é ainda maior se levarmos em conta que 26.856 jovens acima de 12 anos não retornaram para completar o ciclo vacinal, dado que representa 12,31% deste público.
Representante do setor da gastronomia no comitê municipal, André Rotta, fala em intensificar as campanhas de vacinação e até cancelar grande eventos. “Não podemos aceitar menos de 90% da população de São Leopoldo vacinadas com as duas doses. O setor de gastronomia e entretenimento vê com grande preocupação o aumento dos casos e mortes na Europa e está buscando evitar que esta quarta onda atinja nossa cidade. Precisamos intensificar as campanhas de vacinação, aumentando os horários, os pontos, principalmente em escolas, Ruas Independência e Integração e que sejam cancelados todos os eventos com grande aglomeração”, diz Rotta. “Estamos à disposição para pensar ações conjuntas com poder público e sociedade civil para aumentar a cobertura vacinal”, acrescenta.
218.216 População de São Leopoldo acima de 12 anos
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169.609 receberam a 1º dose (77,73%)48.715 não se vacinaram (22,37%)
População acima de 12 anos que aplicaram apenas 1ª dose
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142.753 receberam a 1ª dose26.856 não retornaram (12,31%)
Blitz e horários noturnos
Para secretário de saúde adjunto, Diego Pitirine, a pasta está preocupada e ações serão feitas. “Estamos organizando a vacinação setorial (forças de segurança, educação, etc… ). Também vamos ampliar os horários noturnos e faremos blitz de vacina no trem. Estamos tentando contratar algum serviço de envio de SMS para quem não retornou para 2 ° dose e 3° dose”, adianta.
Ainda conforme os dados da saúde, mais de 10 mil pessoas aptas a receber a dose de reforço não fizeram. São 6 mil idosos, 2 mil profissionais de saúde e outros 2 mil imunossuprimidos ou pessoas com comorbidades.