Uma mulher de 39 anos foi presa temporariamente na Vila Pedreira, em Esteio, hoje (30), suspeita de ter encomendado a morte de um jovem de 25 anos, que em 2013 – segundo apuração policial da época – então adolescente teria disparado “acidentalmente” e matado o filho dela, um menino de 10 anos.
Oito anos (8) após, no dia 11 de setembro de 2021, também na Vila Pedreira, o home de 25 anos foi ferido com dois tiros estando hoje paraplégico.
Responsável pela prisão da mulher na manhã de hoje, a titular da DP de Esteio, Luciane Bertoletti, explicou os dois crimes com intervalo de 8 anos entre um e outro.
Crime de 24 de julho de 2013
Menino de 10 anos que morreu à época estaria vendo televisão na casa de um amigo. E o irmão do amigo, à época adolescente, estaria manuseando uma arma e um disparo acidental teria matado o menino de 10 anos.
Por oito anos, a mãe e irmãos do menino morto teriam jurado vingança e por conta disso o então adolescente saiu da Vila Pedreira por muito tempo.
Crime de 11 de setembro de 2021
Por volta das 13 horas, a equipe de plantão da DP de Esteio foi acionada para atender uma tentativa de homicídio na Vila Pedreira. No local encontraram a vítima, agora com 25 anos, em via pública, ferida com dois tiros, um no rosto e outro no abdômen. Socorrida, acabou sobrevivendo, contudo ficou paraplégica.
O autor do disparo teria sido o então companheiro da mãe do menino morto há 8 anos atrás, que teria visto a vítima de 25 anos, em um mercado da Vila Pedreira. O atirador se escondeu em uma esquina ate a chegada do alvo, disparando duas vezes contra o mesmo.
Confronto na Serra
Conforme a delegada Luciane, o executor da tentativa de homicídio, foi morto em um confronto com a Brigada Militar na cidade de Farroupilha, Serra Gaúcha, na tentativa de ataque a uma loja de armas, fato que ocorreu há um mês.
Instrumento de investigação
“A prisão temporária é um importante instrumento para a investigação, pois há a necessidade de ouvir a mandante do crime e realizar os reconhecimentos pessoais”, destaca a delegada Luciane. “Todo o crime de homicídio tem que ser investigado, independente do contexto e depois julgado pelo Tribunal do Júri, onde será avaliado pela sociedade”, observa o diretor da 2ª DRM, delegado Mario Souza.
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