Com discursos inflamados, os deputados estaduais de esquerda, direita e centro se uniram, nesta terça-feira (16), para suspender o pagamento de auxílio-saúde para integrantes do Tribunal de Justiça (TJ), do Ministério Público (MP) e da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul. Os quatro projetos para barrar o pagamento extra foram aprovados por unanimidade e entram em vigor nos próximos dias, assim que forem promulgados.
O pagamento do auxílio-saúde no Tribunal de Justiça foi autorizado em março deste ano e abriu caminho para que MP e Defensoria fizessem o mesmo. O auxílio prevê o reembolso em dinheiro para os funcionários desses órgãos que optarem por contratar um plano de saúde privado. “Privilégio” foi o termo mais comum usado pelos deputados para classificar esse sistema criado pelos órgãos.
PROGRAMA ASSISTIR
A Assembleia Legislativa também aprovou a criação de uma Comissão de Representação Externa para tratar do Programa Assistir do Estado do Rio Grande do Sul a fim de debater os assuntos pertinentes aos hospitais dos municípios da região metropolitana e os que fazem parte da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal). O RCR 4 2021, de Patrícia Alba (MDB) e outros 18 parlamentares, recebeu 46 votos favoráveis.