Eu te amei. Ouvindo música pop ruim. Escrita por mim. Podemos guardar a chuva para nós?
Mas tens que trabalhar. Alimentar os animais. Alimentar os filhos. Tomar um banho e me tirar de ti. Eu entendo. A selvageria íntima ainda é vista como caricatura em comédias românticas e filmes beat.
Estás parado no tempo de vida do Kurt Cobain tu me dizes. Meus tecidos corporais discordam.
Mas eu entendo. E meio murcho desço do teu carro no Bar Mário, onde sambistas fazem sambas tristes em caixinhas de fósforo.
Peço uma cachacinha.
Nem te vejo partir.
E ainda estou com teu cheiro.