POR EVERTON CIDADE: Na Caixa De FÓSFORO

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Eu te amei. Ouvindo música pop ruim. Escrita por mim. Podemos guardar a chuva para nós?

Mas tens que trabalhar. Alimentar os animais. Alimentar os filhos. Tomar um banho e me tirar de ti. Eu entendo. A selvageria íntima ainda é vista como caricatura em comédias românticas e filmes beat.

Estás parado no tempo de vida do Kurt Cobain tu me dizes. Meus tecidos corporais discordam.

Mas eu entendo. E meio murcho desço do teu carro no Bar Mário, onde sambistas fazem sambas tristes em caixinhas de fósforo.

Peço uma cachacinha.

Nem te vejo partir.

E ainda estou com teu cheiro.

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