Não há qualquer dúvida que os dois financiamentos para a Prefeitura de São Leopoldo – um para sede da Segurança Pública e outro para infraestrutura – serão aprovados na sessão de amanhã (2) à noite pela Câmara de Vereadores. Com nove (9) vereadores da bancada governista, o prefeito Ary Vanazzi (PT), já pode iniciar os projetos:
Um de R$ 7 milhões para a construção da sede própria da Secretaria de Segurança Pública, junto da rodoviária, dinheiro emprestado pelo Badesul;
O segundo empréstimo de R$ 30 milhões, pela Caixa Federal será para infraestrutura, ou seja, dar continuidade ao calçamento de ruas iniciado em 2019, também com empréstimo de R$ 30 milhões. A soma é de R$ 60 milhões em dois mandatos.
Necessidade x cheque em branco
Na tribuna, o debate seguirá a linha da semana passada, ou seja, nenhum dos 13 vereadores fez qualquer comentário contrário à sede da Guarda Civil Municipal (GCM) ou à infraestrutura. A oposição cobrou transparência sobre o número de parcelas, o juro e de onde sairá o dinheiro para pagar as parcelas do financiamento às instituições bancárias. A sessão começa às 19 horas e pode ser acompanha pelo youtube.
Sem passar pela comissão
Outra crítica foi a votação sem passar pela comissão de Obras.
A 1ª votação para sede da GCM – Aprovado por Brasil, Iara, Tiago, Fabiano, Lemos, Rafa, Dentinho, Nadir e Tarzan. Contrários: Gabriel e Hitler. Abstenção: Falcão.
1ª votação para R$ 30 milhões – Aprovado por Maioria. Iara, Tiago, Lemos, Fabiano, Dentinho, Rafa, Nadir e Tarzan. Contrário: Hitler. Abstenção: Gabriel, Falcão e Brasil.
Emenda rejeitada
Já a emenda de autoria do vereador Gabriel Dias (Cidadania) foi rejeitada por maioria.
Centro de Eventos
No plenário e também em alguns espaços da cidade, uma das perguntas é porque não transformar o Centro de Eventos, na São Borja, em sede da GCM. Quem defende essa ideia garante que o local oferece espaço para todas as necessidades. Governistas disseram na tribuna que a localização, fora do Centro, é um ponto contrário à sede da GCM naquele local. Ao fim e ao cabo, o Centro de Eventos seguirá um espaço sem fazer a diferença para as atividades e órgãos municipais. Um espaço caro para seu real uso.