Esteio ganha mais um ponto de descarte de lâmpadas fluorescentes

29 de agosto de 2021 - 19:14

O município de Esteio alcançou a meta prevista no acordo setorial assinado em 2014 pela União, que estabelece a logística reversa das lâmpadas fluorescentes. O processo de implantação no Brasil teve início em 2017 e deve se estender até o final deste ano.

O novo ponto de entrega voluntária (PEV) desse tipo de resíduo na cidade está instalado na loja Redemac (Rua 24 de Agosto, 2079, Vila Olímpica). O primeiro fica no supermercado da rede Desco (BR-116, Km 258, nº 450 – Junto ao Multi Stop) e o outro é na AJ Materiais Elétricos (Rua Bento Gonçalves, 52). Ao todo, nas cidades que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, há 36 PEV.

Conforme a legislação, fabricantes, importadores e comerciantes de produtos que possam causar danos ao meio ambiente devem criar um sistema de destinação independente da limpeza urbana. “Ao poder público cabe regular, licenciar e fiscalizar atividades que envolvem o descarte desses resíduos. E o consumidor deve descartar corretamente o resíduo no PEV”, salienta o diretor-técnico do Pró-Sinos, Hener de Souza Nunes Júnior, cuja área também atua com o tema. A Reciclus é a entidade gestora do setor de lâmpadas que operacionaliza a logística reversa.

Além de mediar o contato entre o comércio interessado em ter o ponto de coleta e a Reciclus, o Pró-Sinos auxilia os municípios com conteúdos informativos e de orientação sobre como dar a destinação correta aos resíduos. “Há outros produtos que fazem parte do sistema de logística reversa, como pilhas, baterias, eletroeletrônicos, embalagens de óleo lubrificante, pneus inservíveis e medicamentos vencidos”, acrescenta Daniela Tomaz.

 

Destinação ambientalmente correta

De acordo com a Reciclus, é possível utilizar os resíduos das lâmpadas fluorescentes na fabricação de outros produtos. O vidro, por exemplo, pode ser destinado para a produção de novos vidros para uso não alimentar. Os pinos de latão podem ser fundidos e utilizados para a produção de novos materiais, enquanto o pó fosfórico, já livre do mercúrio, utilizado em fábricas de cimento ou asfalto. E, por fim, o mercúrio pode ser enviado para fabricação de termômetros/barômetros e indústrias cloro-soda.

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