Em meio a ameaça de perder R$ 165 mil por mês por causa do programa Assistir imposto pelo governo do Estado, a Prefeitura municipal, através da Secretaria da Saúde (Semsad) e da Fundação Hospital Centenário, diz que irá investir R$ 1,5 milhão na retomada do mutirão de cirurgias eletivas.
Neste serviço estão inclusos no pacote procedimentos que envolvem vesícula, pedra nos rins, reconstrução mamária, entre outros. O todo, serão realizadas mais de 700 operações em moradores da cidade até o final do ano. Na sequência, outras 300 serão agendadas. O anuncio ocorreu ontem em uma live transmitida pelo Facebook com a presença do prefeito Ary Vanazzi, secretário de saúde, Marcel Frison e a presidente do hospital, Lilian Silva.
Vanazzi recordou que as cirurgias eletivas estavam sendo realizadas de forma bem mais ágil antes do início da pandemia de covid-19. “Em 2019 havíamos praticamente zerado a fila. No entanto, a pandemia nos obrigou a diminuir o serviço, que agora será retomado com força. Até o final desse ano vamos reduzir dois terços da demanda”, revelou Vanazzi.
O município investirá R$ 1 milhão de recursos próprios. Outros R$ 200 mil virão de verbas federais, além de R$ 300 mil de emendas parlamentares do deputado federal Dionilso Marcon (PT). As primeiras cirurgias iniciam já na próxima semana no Hospital Centenário com as hérnias incisionais e depois as demais hérnias.
Com exceção das cirurgias de litíase renal (que é a quebra das pedras no rim com laser), que serão realizadas no Hospital Regina, e as de cirurgias de varizes (esclero), que serão realizadas no Centro Capilé, todas as demais serão realizadas no Hospital Centenário.
A Semsad entrará em contato com os pacientes. No entanto, as pessoas que possuem encaminhamento e estão aguardando através da regulação da saúde, podem ligar para o telefone 2200.0723, das 8h às 14h e atualizar os dados cadastrais.
Serão realizados 712 procedimentos cirúrgicos, conforme tabela anexa.