Os dois bombeiros que participaram do combate ao fogo na Secretaria de Segurança Pública (SSP), em Porto Alegre, na quarta-feira (14), seguem desaparecidos.
Nesse sábado (17) as equipes de buscas precisaram escorar a estrutura de concreto e metal que sobrou do prédio para acessarem uma área de dez metros entre o térreo e o primeiro andar. Para isso, elas tiveram o auxílio de engenheiros e cães farejadores.
Um drone também foi usado para registrar imagens do local e identificar os pontos que ainda precisam ser escorados. Isso porque, as equipes de resgate deverão avançar ainda mais nas próximas horas.
As buscas pelo sargento Lúcio Munhós e pelo tenente Deroci de Almeida já duram 60 horas e de acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, o tenente-coronel César Bonfanti, os cães farejadores já localizaram alguns prováveis sinais dos bombeiros. “Temos várias frentes de atuação, mas esta área onde estamos trabalhando, é a mais provável.”
Causa
No momento do incêndio, por volta das 22h da última quarta-feira, seis servidores da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) estavam no prédio. A polícia já pegou o depoimento de todos. Segundo eles, houve uma tentativa de apagar o primeiro foco, mas ao perceberem que estava se alastrando rapidamente, decidiram fugir pelas escadas.
Por enquanto, ainda não se sabe o que causou o incêndio. A Polícia Civil segue com a investigação, assim como uma sindicância interna foi aberta pelo Governo do Estado para apurar o que teria acontecido naquela noite.