O governo do Estado analisa encurtar o período entre a primeira e a segunda dose da AstraZeneca com o objetivo de aumentar a proteção contra a variante indiana Delta.
Estados como Santa Catarina Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Tocantins e Acre já reduziram o intervalo. Aqui, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) segue ouvindo especialistas antes de tomar uma decisão. O Governo de São Paulo também aguarda análise técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Ministério da Saúde (MS) indica um intervalo de 12 semanas (3 meses) entre as duas aplicações, levando em consideração que a dose inicial da AstraZeneca já dá uma proteção de 76% contra o coronavírus.
Alguns estudos, porém, indicam que contra a variante Delta, somente estará protegido que completou o esquema vacinal. Além disso, a bula desse imunizante diz que a segunda dose pode ser dada já a partir da 4ª semana.
Por conta disso, Estados como o Acre reduziram o intervalo para 45 dias e Pernambuco para 60 dias.
“Faz sentido reduzir o tempo de intervalo, em virtude de proteger logo contra as variantes”, afirmou o virologista Fernando Spilki.
Até agora, somente 14% da população vacinável brasileira recebeu a segunda dose.