Brigada Militar (BM), Polícia Civil (PC) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizam a partir desta sexta-feira (18/6) uma operação integrada para combater a ocorrência de ataques a motoristas em rodovias federais e vias próximas nos conglomerados urbanos que margeiam as estradas na Região Metropolitana.
A mobilização, que irá contar com cerca de cem policiais civis, militares e rodoviários federais, vai intensificar o trabalho de rotina realizado pelas corporações, com atividades permanentes de policiamento ostensivo para prevenção criminal e repressão qualificada, a partir de recentes fatos de maior repercussão.
A largada da operação ocorreu às 18h, na sede do Comando Ambiental da BM, no bairro Navegantes, em Porto Alegre. O subcomandante-geral da BM, coronel Cláudio dos Santos Feoli, o diretor da Divisão de Inteligência Policial e Análise Criminal do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Eibert Moreira Neto, a delegada Roberta Bertoldo, e o chefe de operações da PRF no RS, Marcelo Temoteo, coordenaram as orientações iniciais ao efetivo para a ação.
As atividades estão sendo desenvolvidas em conjunto pelos policiais rodoviários federais e por PMs dos comandos de Policiamento da Capital (CPC), Metropolitano (CPM) e de Polícia de Choque (CPChq). Também há apoio do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), de aeronave do Batalhão de Aviação (Bav-BM), com utilização de farol de busca, e de guarnições embarcadas do Comando Ambiental, em especial nas águas do Guaíba. Pela Polícia Civil, a atuação é dos agentes das delegacias que compõem o DHPP.
Serão intensificadas abordagens qualificadas e identificação de pessoas nos bairros que margeiam a avenida Castelo Branco e a BR-290, entre os quilômetros 93 e 96. Além disso, ao longo da BR-116, nos municípios de Canoas e Esteio, guarnições das localidades irão intensificar abordagens no entorno das passarelas. Na ERS-118, a mobilização se dará atenção por meio de fiscalizações do CRBM.
As ações irão se estender pelos próximos dias, até que as agências de inteligência indiquem o esgotamento da necessidade de intensificação das ações táticas de patrulhamento e repressão qualificada.