Motoristas que utilizam a freeway, no trecho da Região Metropolitana precisam ter mais atenção ao trafegar pelo local. Isso porquê, existe um forte indício de que, pelo menos um grupo de indivíduos esteja usando a área para prováveis tentativas de assaltos.
A desconfiança veio à tona depois que duas pessoas procuraram a Polícia Civil para registrar ocorrência de ataques a pedras no mesmo local em que Munike Fernandes Krischke, 45 anos, foi morta após ser atingida por um paralelepípedo na noite do último sábado (12).
Todos relataram que as pedradas ocorreram na entrada de Porto Alegre, na alça de acesso à antiga ponte do Guaíba.
Investigações
A Polícia Civil segue com as investigações sobre a morte de Munike. Imagens de câmeras de vigilância próximas à rodovia estão sendo analisadas, assim como chaves michas, que normalmente são usadas por ladrões para abrirem portas de veículos.
Conforme a titular da 2ª Delegacia de Homicídios da Capital, delegada Roberta Bertoldo, os suspeitos ainda não foram identificados, mas existem informações sobre pessoas que estiveram naquela área arremessando pedras nos veículos.
Segurança reforçada
Enquanto isso, medidas estão sendo tomadas para reforçar a segurança no trecho em questão.
Desde sábado (12), homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Brigada Militar (BM) intensificaram a ronda pelo local. Pessoas que utilizam as passarelas ou que passam a pé pela rodovia, também estão sendo abordadas.
Nessa quinta-feira (17), haverá uma reunião entre a PRF e a BM com o objetivo de pontuar novas medidas de segurança nas estradas da região metropolitana.