Desde o dia 19, as crianças da Casa de Acolhimento estão participando de três oficinas semanais na sede do Centro Medianeira. São oito (8) crianças/adolescentes de 7 a 17 anos, que desde o início da pandemia não recebem visitas e como os demais estudantes, sem ir à escola. “Ao contrário dos educandos assistidos por nós que estão com suas famílias e circulam em suas comunidades, essas oito (8) crianças não saíram da Casa que estão por conta de medidas judiciais”, explicou a coordenadora geral do Centro Medianeira, Renata Rodrigues, hoje, no Berlinda News Entrevista. Também participaram do programa a assistente social Tamara da Silva e a coordenadora pedagógica Cintia Maciel.
Trata-se de um projeto piloto da Secretaria de Desenvolvimento Social para a retomada das atividades socioassistenciais em formato presencial. O Centro Medianeira foi convidado na condição Organização da Sociedade Civil que desenvolvem Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Renata Rodrigues define a participação como um desafio no contexto de pandemia com a necessidade de protocolos sanitários e de acolhimento.
“As oficinas são ministradas por educadores sociais com quem trocamos ideias. Eles estão bem falantes e já se percebe que criaram vínculos com os educadores, que sentem pertencentes ao espaço do Centro Medianeira e estão contando suas vivências”, avalia a assistente social Tamara da Silva.
“Nossa proposta é que eles possam nos trazer muito mais conteúdo para trabalharmos com eles, do que nós distribuirmos conteúdo. São três horas diárias de convívio e não seria qualquer atividade que criaria o fortalecimento de vínculo, mas sim ouvir o que eles trazem e a partir disso construir um planejamento para dar sentido e significado para eles”, explica a coordenadora pedagógica Cintia Maciel.
Experiência para a retomada presencial
Conforme o secretário de Desenvolvimento Social, Fábio Bernardo, é uma primeira experiência para a retomada das atividades socioassistenciais em formato presencial coletivo na cidade e estabelece o cumprimento de todos os protocolos sanitários para ser realizada. Atualmente, as Organizações da Sociedade Civil estão atendendo somente através de plantões e neste caso, se avaliou de forma positiva iniciar atendimentos coletivos para as crianças e adolescentes acolhidos, que contemplam público prioritário do SCFV.