Foi antecipado o atendimento aos profissionais da educação e se criou uma espécie de fila paralela que será atendida de forma concomitante com os próximos grupos prioritários — após término das comorbidades, pessoas com deficiência, em situação de rua, do sistema de privação de liberdade e, por último, da educação.

Essa segunda fila vai receber a população em geral por ordem decrescente de idade, independentemente de qualquer outro critério, a partir de 59 anos. Mas, onde houver mais vacina disponível do que demanda, a criação dessa ordem paralela de vacinação poderá ocorrer imediatamente.

O texto da nota ressalva: “os Estados e municípios que não apresentam demanda ou tenham demanda diminuída para vacinação dos grupos com maior vulnerabilidade e trabalhadores de educação poderão pactuar em Comissão Intergestores Biparte a adoção imediata da estratégia de vacinação segundo a faixa etária em ordem decrescente de idade garantindo o percentual para continuidade da vacinação dos demais grupos prioritários”.

Ou seja, por meio de acordo entre representantes de prefeituras e governo estadual, é possível atender desde agora, de forma conjunta, os grupos prioritários ao mesmo tempo em que a população em geral onde houver doses suficientes para não comprometer a imunização de quem tem prioridade.

O ministério aponta ainda que “o detalhamento dos grupos a serem atendidos em cada etapa será feito por meio dos informes técnicos contendo as pautas de distribuição das vacinas”.