Economia já em 2021 tem sinais de melhora.
O Banco Central do Brasil, guardião da nossa moeda, o real, consulta semanalmente várias instituições financeiras para buscar informações sobre as projeções que o mercado tem para a economia do país. Com estas pesquisas podemos sentir que a economia Brasileira, já em 2021 tem um crescimento bem consistente. A projeção inicial para o ano de 2021 que era de 3,21%, passou para 3,45%. Como podemos ver, estamos saindo de um PIB em 2020 de -4,8%, para um crescimento em 2021 de 3,45%. Isso para nós Contadores e Técnicos em contabilidade representa em termos econômicos a volta à vida da economia.
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Para o próximo ano, em 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) é de alta de 2,38%, ante a previsão da semana passada de 2,33%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,5%. As estimativas estão no Boletim Focus da última segunda-feira, 17 de maio, pesquisa divulgada semanalmente pelo BC, com a projeção para os principais indicadores econômicos.
INFLAÇÃO
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,06% para 5,15%. Para 2022, a estimativa de inflação passou de 3,61% para 3,64%. Tanto para 2023 como para 2024, a previsão para o índice é de 3,25%.
A estimativa para 2021 está próxima do limite superior da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
JUROS
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 3,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 5,5% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 6,5% ao ano. Na semana passada, a expectativa era 6,25% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão permanece em 6,5% ao ano.
CÂMBIO
A expectativa para a cotação do dólar caiu de R$ 5,35 para R$ 5,30 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,35. A previsão anterior era R$ 5,40, situação esta que pode baixar ainda mais, pois com a elevação da taxa SELIC os exportadores brasileiros que mantinham suas posições em dólares no exterior vão precisar trazer estes para o Brasil, e, com isso, nossa taxa de câmbio pode chegar até R$ 5,00 em dezembro de 2021. Dólar mais baixo indica redução do preço de combustíveis, da cadeia de insumos, fretes e, consequentemente, uma redução nos índices da inflação.
Fonte: Banco Central
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