Uma Visão Contábil do Cenário Econômico

21 de maio de 2021 - 08:29
Por Paulo Roque Luiz

Economia já em 2021 tem sinais de melhora.

O Banco Central do Brasil, guardião da nossa moeda, o real, consulta semanalmente várias instituições financeiras para buscar informações sobre as projeções que o mercado tem para a economia do país. Com estas pesquisas podemos sentir que a economia Brasileira, já em 2021 tem um crescimento bem consistente. A projeção inicial para o ano de 2021 que era de 3,21%, passou para 3,45%. Como podemos ver, estamos saindo de um PIB em 2020 de -4,8%, para um crescimento em 2021 de 3,45%. Isso para nós Contadores e Técnicos em contabilidade representa em termos econômicos a volta à vida da economia.

A Missão é gigantesca para nós profissionais da Contabilidade, pois temos que desenvolver um trabalho com nossos clientes que ultrapassa as obrigações acessórias. Temos que fazer um novo plano de negócios para os nossos clientes, pois, em sua maioria, estão tecnicamente falidos, seus CPFs e CNPJ… e o mercado é imenso e promissor.

Para o próximo ano, em 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) é de alta de 2,38%, ante a previsão da semana passada de 2,33%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,5%. As estimativas estão no Boletim Focus da última segunda-feira, 17 de maio, pesquisa divulgada semanalmente pelo BC, com a projeção para os principais indicadores econômicos.

 

INFLAÇÃO

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,06% para 5,15%. Para 2022, a estimativa de inflação passou de 3,61% para 3,64%. Tanto para 2023 como para 2024, a previsão para o índice é de 3,25%.

A estimativa para 2021 está próxima do limite superior da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

JUROS

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 3,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 5,5% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 6,5% ao ano. Na semana passada, a expectativa era 6,25% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão permanece em 6,5% ao ano.

CÂMBIO

A expectativa para a cotação do dólar caiu de R$ 5,35 para R$ 5,30 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,35. A previsão anterior era R$ 5,40, situação esta que pode baixar ainda mais, pois com a elevação da taxa SELIC os exportadores brasileiros que mantinham suas posições em dólares no exterior vão precisar trazer estes para o Brasil, e, com isso, nossa taxa de câmbio pode chegar até R$ 5,00 em dezembro de 2021. Dólar mais baixo indica redução do preço de combustíveis, da cadeia de insumos, fretes e, consequentemente, uma redução nos índices da inflação.

Fonte: Banco Central

 

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