Na manhã desta sexta-feira Santa, 2 de abril, representantes das religiões de matrizes africanas de São Leopoldo lembraram os mais de 400 mortos pela covid no município. Com fitas brancas amarradas nas grades da instituição, representando cada vida perdida para a doença, os religiosos oraram por todos, pelas famílias e pelos profissionais da saúde.
O presidente do Conselho Municipal dos Povos Tradicionais de Matriz Africana, Pai Dejair Haubert, ressaltou que a ação foi uma demonstração de carinho pelas pessoas que morreram. “Eles não são só mártires, eles deixaram um pouco deles para a sociedade. Eles jamais serão esquecidos, vão ficar na lembrança de todos e queremos que as famílias saibam que estamos orando para que todos evoluam e sigam seus caminhos”, declarou. O religioso lembrou ainda que a ação mostra a sensibilidade que não pode ser expressada fisicamente como em um abraço.
As demonstrações de fé e energia aos doentes, familiares e profissionais da saúde têm se repetido diariamente em frente ao Hospital Centenário por representantes de todas as crenças.
Nessa quinta-feira, (1), São Leopoldo chegou à marca de 404 mortos por complicações causadas pelo vírus.
