Um depósito de drogas sintéticas no bairro Guajuviras, em Canoas, foi descoberto pela 1ª Delegacia de Polícia, hoje pela manhã. No depósito central de um grupo criminoso, que atua na região metropolitana e capital, os policias localizaram droga sintética os ECSTASYs chamados popularmente de “doces”, que abasteceriam festas clandestinas no feriado de Páscoa.
A apreensão foi:
– 2313 (dois mil trezentos e treze) comprimidos da droga. Também foi encontrado 13kg de maconha, 383 gramas de cocaína e 263 gramas de crack.
As drogas estão avaliadas em aproximadamente em R$ 125 mil reais no “atacado” podendo chegar a R$ 300 mil reais com “varejo”, venda direta aos usuários.
No local foi encontrado centenas de pinos de cocaína, materiais para embalar drogas e 3 (três) balanças de precisão.
A droga sintética, o ECSTASY possivelmente veio do exterior pela apresentação do entorpecente.
Local discreto
O depósito funcionava em um local discreto, acima de qualquer suspeita e apropriado para ser uma espécie de esconderijo para a guarda da droga.
Raves na região metropolitana e litoral
Conforme a investigação policial, parte da droga seria distribuída para venda em possíveis festas e eventos clandestinos no feriado de Páscoa. Suspeitas apontam que estavam sendo organizadas em áreas rurais da região metropolitana e possivelmente no Litoral Norte as chamadas “raves”, as festas eletrônicas. E essas drogas seriam distribuídas para uma rede de traficantes que atuariam nesses eventos. A existência de possíveis eventos clandestinos está sendo monitorada pela Polícia Civil, visando impedir aglomerações em razão da pandemia.
Facção criminosa
“O depósito de drogas era abastecido por facção criminosa, tratando-se de crime organizado, com ramificações na região metropolitana. As investigações continuam e o responsável pelo depósito será preso”, diz o titular da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, que coordenou a ação delegado Rafael Pereira,
Fim das festas
Na avaliação do diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, delegado Mario Souza, além de desarticular o tráfico organizado, “também foi prejudicada a realização dessas festas, cujo objetivo é descobrir a localização de onde ocorreriam os eventos e identificar os organizadores.”